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Mapa Mental sobre Revolução Russa | EdrawMind

> Conhecimentos sobre História > Mapa Mental sobre Revolução Russa | EdrawMind
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Ana Sophia | 2024-10-25 15:38:16

A Revolução Russa (1917) foi a primeira revolução socialista da história, processo este pelo qual a Rússia passou para se transformar do país agrário e atrasado que era para a primeira nação comunista do mundo, com um intervalo breve de capitalismo industrial moderno.

Vamos analisar os principais pontos que causaram a Revolução Russa, os eventos dentro desse momento histórico e suas consequências, o que fica mais fácil através do mapa mental criado com EdrawMind.

Mapa Mental sobre Revolução Industrial Com EdrawMind

mapa mental sobre revolução francesa

Antecedentes da Revolução Russa

A Rússia vivia uma situação única entre os países da Europa no início do século XX, e compreender melhor a Revolução de 1917 começa por aqui.

Opressão do czar: Enquanto que a Europa Ocidental em geral já vivia democracias republicanas ou monarquias parlamentares, a Rússia se mantinha num regime czarista de vários séculos com características quase feudais e absolutistas.

O czar, imperador da Rússia, era a autoridade máxima e também líder da Igreja Ortodoxa. Não havia democracia e a representatividade era mínima.

Parlamento sem poderes: Embora existe um parlamento, a Duma, seus poderes e funções eram limitadíssimos e quase que simbólicos. Na prática, o próprio czar e uma pequena elite de nobres e membros do clero ortodoxo controlava a Duma e, por consequência, as leis, impostos, terras e o exército, entre outros.

Fome e miséria: Enquanto a maior parte da Europa já colhia frutos da Revolução Industrial, a Rússia era um país quase que completamente agrário, com exceção das duas principais cidades, São Petersburgo e Moscou. A maior parte população, composta por camponeses e operários, pagava altíssimos impostos, era quase que totalmente analfabeta e passava fome, além de sofrer com o clima severo sem roupas ou abrigos apropriados.

1ª Guerra Mundial: O sistema de alianças estabelecido nos anos anteriores lançou a Rússia na Primeira Guerra ao lado da Entente (Inglaterra, França) contra as Potências Centrais (Alemanha, Áustria-Hungria). A miséria aumentou ainda mais e milhões de russos, especialmente camponeses e operários, foram mandados para o front, onde morreriam também na casa dos milhões, numa guerra que para muitos sequer tinha propósito ou sentido.

Revolução de 1905: A tensão política e social acabou explodindo primeiro em 1905, quando a população se levantou contra o czar Nicolau II exigindo melhores condições, alimento e terras – revolta essa que foi reprimida à bala, com saldo de mil mortos nos protestos de São Petersburgo – episódio que ficou conhecido como Domingo Sangrento.

Houve ainda mais revolta por conta disso, com parcelas da população tomando órgãos de governo, greves e fazendo mais manifestações. Exigia-se mais autonomia à Duma, o que foi cedido pelo czar inicialmente, mas pouco depois o monarca e militares fieis ao regime reprimiriam novamente a revolução. O ideal revolucionário e o ódio ao czar, porém, permaneceram.

O processo da Revolução Russa

A luta socialista contra o czar

O regime czarista não permitia a existência de partidos políticos oficiais, mas eles eram criados na clandestinidade. O mais importante deles era o Partido Social-Democrata, o qual desmembrou-se mais tarde nos partidos Menchevique e Bolchevique.

Embora os ideais desses dois grupos tivessem suas diferenças, alguns objetivos em comum eram a derrubada do czar e uma revolução que tirasse a Rússia do atraso agrário e trouxesse a modernidade das indústrias e do capitalismo nos moldes ocidentais.

Revolução de Fevereiro: Governo Provisório

Em fevereiro de 1917, com a Rússia afundada na miséria e na fome mais do que nunca por conta da Primeira Guerra Mundial, que ia de mal a pior para o país, começaram novos protestos, especialmente nas grandes cidades.

Em São Petersburgo, capital do império, o czar ordenou a repressão, mas dessa vez os soldados, ao invés de dispararem contra a população, se juntaram a ela nos protestos. Os revolucionários depuseram Nicolau II e prenderam (e depois executaram) o czar e sua família para estabelecer um governo provisório, comandado por Alexander Kerensky.

Note que a Revolução de Fevereiro de 1917 não foi uma revolução socialista; o objetivo era remover o czar do poder e iniciar uma democracia participava com economia capitalista. Até então, Mencheviques e Bolcheviques concordavam que a Rússia primeiro deveria passar por uma revolução libertária e que promovesse a industrialização nacional.

Embora democrática, pois teve participação de boa parte do povo, foram os liberais e burgueses que tomaram as rédeas do país, uma vez que seus interesses eram os que seriam atendidos. Além do mais, a revolução não tirou a Rússia da guerra, ponto esse que se mostraria crucial.

Revolução de Outubro: Bolcheviques no poder

Embora tenha se iniciado um processo de desenvolvimento capitalista na Rússia, a Governo Provisório não satisfez as três exigências básicas do povo, sintetizadas no lema “Paz, Pão e Terra”.

A Rússia seguia na Primeira Guerra Mundial, o povo continuava passando fome e grandes latifundiários dominavam as terras férteis do país, de modo que as chamas da revolta permaneceram acesas.

Ciente disso, Vladimir Lênin, livre do exílio e apoiado (e financiado) pelo governo alemão, em guerra com os russos, voltou para seu país para liderar os bolcheviques numa nova revolução, dessa vez socialista e que atendesse às demandas do povo.

O pensamento de Lênin e seus seguidores era infinitamente mais radical do que o dos mencheviques, que perdiam apoio rapidamente. Organizado nos sovietes, que eram pequenas células de trabalhadores, camponeses, estudantes, etc., os revolucionários se preparavam para pegar em armas conta o governo. O mais importante soviete era o de São Petersburgo, comandado por Leon Trotsky.

Foi através dos sovietes que se deu a Revolução de Outubro de 1917, que ficaria conhecida também como Revolução Vermelha. Os trabalhadores se levantaram e, apoiados por grande parte do exército e das forças de segurança, que armaram o povo e se juntaram à luta, derrubaram o Governo Provisório de Kerensky, que fugiu. Lênin, então, assumiu a liderança do primeiro governo socialista da história.

Guerra civil (1917-1923)

A tomada de poder por parte dos Bolcheviques trouxe algumas consequências imediatas. As primeiras foram a já dita dissolução do Governo Provisório e saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial, concretizada através do tratado de paz com a Alemanha em março de 1918 (Tratado de Brest-Litovski), a distribuição de terras e a tomada de controle de indústrias e negócios pelos revolucionários, agora membros do novo governo socialista.

Ainda em meio ao caos da Primeira Guerra, grandes partes dos derrotados nos momentos anteriores se juntaram às potências estrangeiras para tentar derrubar o governo bolchevique. Eram eles antigos mencheviques, nobres e generais czaristas, poderosos relacionados à Igreja Ortodoxa e também países interessados na manutenção da Rússia na guerra, como Inglaterra, França, EUA e Japão.

Essas forças contrarrevolucionárias ficaram conhecidas de modo genérico como Exército Branco, que então passou a combater o Exército Vermelho dos bolcheviques de 1918 a 1923. No final, os vermelhos venceram através das políticas do Comunismo de Guerra, mas às custas de muitas mortes em combate e na fome, especialmente a Fome Russa de 1921, que matou mais de 6 milhões de pessoas.

Criação da URSS e Stálin no poder

A Rússia bolchevique se consolidaria, então, como estado nacional socialista sob o comando de Lênin. A partir de 1922, o país passaria a se chamar URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas.

Nos anos seguintes o governo soviético instituiria a chamada Nova Política Econômica (NEP) e o país experimentaria gigantesco crescimento econômico, principalmente na sua indústria de base. O país rapidamente deixou de ser uma nação agrária atrasada e se tornaria uma potência industrial.

Os historiadores costumam concordar que o encerramento da Revolução de 1917 se deu com a morte de Lênin, em 1924, quando o até então relativamente desconhecido e obscuro Josef Stálin começou a ganhar poder dentro do Partida Comunista – único órgão político permitido após o fim da guerra civil.

Com o vácuo de poder, Stálin e Trotsky entraram em disputa pelo controle do Partido Comunista e da nação em si, confronto do qual Stálin saiu vitorioso. Este se tornaria, então, chefe supremo do Partido e, por consequência, da União Soviética, a qual comandaria como ditador até sua morte, em 1953.

Consequências

A Rússia passou de um país atrasado e com contornos político-econômicos medievais para a primeira nação socialista do mundo, embora no final os ideais marxistas de Lênin tenham sido deturpados pela ditadura de Stálin, que nada tinha de democrática e reprimiu brutalmente opositores.

Ainda assim, o modelo econômico soviético dos anos seguintes à revolução, uma economia planificada, permitiu ao país se desenvolver e ser muito pouco afetado pela vindoura Crise de 1929. O desemprego e a miséria extrema foram praticamente extintos por conta disso, tese defendida por historiadores como Mario Schmidt.

A nova nação soviética, então, se envolveria na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) de modo protagonista e, uma vez vencedora, se colocaria ao lado dos Estados Unidos como grande potência do século XX.

A tensão de décadas entre os dois países seria chamada de Guerra Fria, que só chegou ao fim com a própria União Soviética e o regime comunista, em 1991.

O Que é EdrawMind

EdrawMind funciona como uma ferramenta prática para construção e edição de mapas mentais digitais. O programa é um produto da Wondershare e seu objetivo é ser uma solução moderna e inovadora para a criação de diagramas, gráficos e elementos correlatos que auxiliem no aprendizado e memorização.

EdrawMind interface

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Requisitos de plataforma e sistema

Computadores fixos, laptops, celulares e tablets de diversos sistemas operacionais vão rodar perfeitamente o EdrawMind. Os requisitos básicos de cada sistema são os seguintes:

  • Windows – Versão V.7.3.1, disponível para Windows de versões Vista, 7, 8 e 10 (32 ou 64 bits).
  • Mac – Versão 7.2.1, disponível para sistemas Mac OS X 10.10 e superiores.
  • Linux – Versão 7.2, disponível para sistemas Debian, Ubuntu, Fedora, CentOS, OpenSUSE, Mint, Knoppix, RedHat, Gentoo e mais.
  • Android – Versão 1.2.0, disponível para versões Android 4.4 ou superior.
  • iPhone e iPad – Versão 2.1.0, disponível para iOS 11.0 ou posterior.

Para quem prefere não ter que baixar o programa, há também uma versão Web do EdrawMind, na qual os recursos ficam disponíveis online.

Consideração Final

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