Mapa Mental sobre Revolução Inglesa | EdrawMind
A Revolução Inglesa (1642 – 1651) foi um importante acontecimento que representou o início da crise do sistema absolutista, até então dominante nas grandes nações europeias. Suas consequências são visíveis até hoje, já que o sistema monárquico parlamentarista existente até hoje na Inglaterra nasceu ali.
Para estudar a Revolução Inglesa é importante notar suas características básicas, causas e consequências, o que pode ser feito através da criação de um mapa mental com o EdrawMind.
Mapa Mental sobre Revolução Industrial Com EdrawMind
Antecedentes da Revolução Inglesa
Para entender o que causou a Revolução Inglesa, é importante ver a situação da Europa e, especificamente, da própria Inglaterra até então.
Crise do Absolutismo: O sistema de governo inglês era absolutista desde a dinastia Tudor, quando o Rei Henrique VIII diminuiu os poderes do parlamento e ampliou os do monarca, por volta de 1509. 150 anos depois.
Esse modelo estava em crise com a expansão da camada social burguesa e a exploração de novas terras na América.
Conflitos religiosos: A Reforma Protestante havia dividido muitos países, e a Inglaterra era um deles. Dentro do país conviviam protestantes (calvinistas e anglicanos) e católicos e nem sempre de maneira pacífica. O monarca era também líder da Igreja da Inglaterra, de modo que qualquer simpatia de um rei em relação ao catolicismo não era vista com bons olhos pelas elites protestantes.
Conflitos geopolíticos: No século XVII A Inglaterra existia como estado nacional há muito tempo, mas sempre havia conflito com seus vizinhos, especialmente Irlanda e Escócia. As tentativas dos reis da dinastia Stuart de unificar esses reinos em um só geraram conflitos armados mais de uma vez.
Ascensão da burguesia: Com a descoberta das Américas e expansão econômica da Inglaterra, especialmente após vencer a guerra de quase 20 anos contra a Espanha no reinado de Isabel I, a classe burguesa ansiava pelo livre-comércio e concorrência, enquanto que o rei absolutista defendia apenas uma elite dona de monopólios.
Parlamento sem poderes: Entre os séculos XVI e XVII a Inglaterra tinha um rei todo-poderoso que governava praticamente sem mediação ou controle. O parlamento era convocado eventualmente, mas na prática não tinha poderes para limitar os desejos do rei, que dissolvia a assembleia quando queria.
O processo da Revolução Inglesa
Insatisfação política e econômica
A Inglaterra havia se tornado o país mais rico e poderoso do mundo no final do século XVI, tendo iniciado a criação de seu império e aumentando suas riquezas através de práticas do mercantilismo.
Essa riqueza, porém, estava concentrada nas mãos de uma nobreza pequena e extremamente poderosa, cujo apoio era todo para os reis. A dinastia no poder na época era a chamada Stuart, que sucedeu os Tudors com a morte de Elizabeth I. Os reis Stuarts da época foram Jaime I, Carlos I, Carlos II e Jaime II.
Acontece que a grande maioria da população se via oprimida pelos poderes do rei e dessa elite, incluindo aí pequenos burgueses em ascensão, profissionais liberais, trabalhadores das cidades e camponeses, que pagavam muitos impostos e quase não tinham poder político, embora nobres insatisfeitos e burgueses de médio porte fossem eleitos para o parlamento.
Religião
Além do fator político-econômico, havia a questão religiosa. Os monarcas Stuart, de origem escocesa (à época a Inglaterra e a Escócia eram um único reino), embora oficialmente anglicanos (assim como as elites), flertavam com o catolicismo.
A maioria da burguesia liberal e do povo comum, porém, eram calvinistas, e não aceitavam a ideia anglicana-absolutista de que o rei era um representante de Deus na Terra. Isso fomentou ainda mais o conflito que viria.
O parlamento inglês existia desde o século XII, e sua função básica era aprovar (ou reprovar) leis, impostos e convocar o exército. Na prática, porém, durante a era absolutista, o próprio rei controlava o parlamento.
Crise e guerra civil
Com uma crise nos primeiros anos do século XVII, peste e conflitos com irlandeses e escoceses, o rei convocou o parlamento para aumentar impostos, mas dessa vez a resposta foi negativa. Composto principalmente por nobres descontentes com a monarquia do momento e burgueses em ascensão, o parlamento se colocou contra o rei Carlos I.
Quando este decretou a dissolução da câmara, esta reagiu convocando suas forças militares, e o que forçou o rei a convocar seu exército também. Começava a Guerra Civil Inglesa, de um lado as tropas leais a Carlos I, basicamente nobres nos moldes de senhores feudais, do outro os burgueses em ascensão e nobres descontentes, comandados por Oliver Cromwell.
Após vários anos de conflito, o exército do parlamento saiu vitorioso. O rei Carlos I foi executado em praça pública (pela primeira vez um monarca inglês era executado legalmente). Cromwell, então, assumiu o controle do país, que se transformou em república.
Ditadura de Cromwell
O líder do exército vitorioso se tornou lorde protetor da nova república da Inglaterra, mas na verdade favoreceu apenas uma elite burguesa em expansão; o povo comum continuou oprimido e sem representação.
O governo republicano-ditatorial foi responsável por decretar os Atos de Navegação de 1650, os quais estabeleceram regras de comércio para ingleses e estrangeiros de modo que favorecesse a Inglaterra. Os historiadores concordam que esse foi o passo definitivo para que a Inglaterra criasse a marinha mais poderosa do mundo, status que duraria até o século XX.
Restauração e Revolução Gloriosa
Com a morte de Cromwell em 1658 e a inabilidade de seu filho de conduzir o governo, as novas elites burguesas optaram por uma restauração monárquica dos Stuart, convocando Carlos II, filho do rei executado, para assumir o governo.
Com a morte de Carlos II, seu irmão Jaime II subiu ao trono, mas tentativas de o novo rei de retomar o absolutismo, bem como suspeitas de seu catolicismo foram suficientes para que o parlamento novamente se levantasse para derrubar o rei.
Dessa vez, porém, o próprio exército do rei ficou contra ele, de modo que não houve guerra. Foram convocados Maria II (filha do rei Carlos II) e seu marido Guilherme, príncipe da Holanda, para assumirem o trono inglês conjuntamente. Como não houve derramamento de sangue, esse evento ficou conhecido como Revolução Gloriosa (1688).
Consequências
Os novos reis Maria II e Guilherme (que se tornaria Guilherme III da Inglaterra) juraram ao parlamento obedecê-lo, e então foi criada a Declaração dos Direitos (Bill of Rights), que funciona como constituição do Reino Unido até hoje.
A partir deste momento a Inglaterra não saberia mais o que é monarquia absolutista, e todos os reis posteriores, até os dias de hoje com Isabel II, praticamente não tem poder a não ser simbólico; quem manda é o parlamento e seu líder, o Primeiro-Ministro.
Foi a Revolução Inglesa do século XVII que permitiu ao país abrir caminho para o desenvolvimento da nova burguesia, o que culminaria na Revolução Industrial, cujo berço foi a Inglaterra.
Livres da interferência da Igreja Católica e do poder religioso do rei como chefe da Igreja Anglicana, ganharam força também pensadores de ciência, política e economia antes oprimidos. Entram aí nomes como Isaac Newton, Thomas Hobbs e John Locke, entre outros.
Ao mesmo tempo, os ideais liberais da revolução se espalharam, especialmente para a América do Norte; menos de 100 anos após a Revolução Gloriosa, os Estados Unidos declarariam independência (1776). Na Europa, os absolutistas foram desaparecendo nos anos seguintes em eventos como a Revolução Francesa (1789).
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Requisitos de plataforma e sistema
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- Windows – Versão V.7.3.1, disponível para Windows de versões Vista, 7, 8 e 10 (32 ou 64 bits).
- Mac – Versão 7.2.1, disponível para sistemas Mac OS X 10.10 e superiores.
- Linux – Versão 7.2, disponível para sistemas Debian, Ubuntu, Fedora, CentOS, OpenSUSE, Mint, Knoppix, RedHat, Gentoo e mais.
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Consideração Final
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